"As pessoas são hipócritas, dizem que querem a verdade, mas vivem constantemente na mentira por terem medo de mostrar as suas reais vontades." Dr. House


sexta-feira, 31 de março de 2017

Você escolhe o tema - Nova página

Olá pessoas,

Estava olhando meu perfil no Face e li uma pergunta que postaram sobre atitudes dos filhos. Logo que eu li, fiquei com vontade de escrever sobre isso e então, dessa pergunta, surgiu mais uma página para o blog: Você escolhe o tema. 

Nesta página eu vou abordar os temas escolhidos pelos leitores e vou postar um texto sobre isso no blog. Dependendo do tema, é possível fazer até um vídeo no meu canal no Youtube.

Sendo assim, sintam-se à vontade para enviar sugestões de temas para serem debatidos aqui no blog ou no Youtube.

Mandem as sugestões para:


Fico por aqui, até a próxima,


Novidades

Olá Pessoas,

Estou passando por aqui para avisá-los que hoje foram criadas mais duas páginas no blog: 





Espero que gostem,


quinta-feira, 30 de março de 2017

O amor e sua duração...

Olá Pessoas,

Retorno ao blog para postar um texto que encontrei na Zero Hora de 17, 18 de setembro de 2016.
Vou colocar na íntegra com todas a informações e contatos do escritor antes que algum maluco aqui resolva dizer que estou plagiando o texto do Paulo Germano.

Seguem as informações dele:

Paulo Germano
paulo.germano@zerohora.com.br

Quem se importa com um amor que dura

Por que a duração de um amor importa tanto? Tenho pensado nisso. Conheço casais que atravessaram décadas de infelicidade e conheço casais que duraram um ano, mas esse aninho foi suficiente para mudar suas vidas, para fazê-los crescer, para lhes mostrar novas visões de mundo e novos paradigmas de bem-estar e respeito.
Vivi um amor assim. Primeiro, chorei pensando que seria para sempre. Quero sempre que seja para sempre. Reconheço que ainda sonho com o amor eterno, com aquela mulher que me dará filhos em três anos e sopa na boca aos 60 anos, nós dois em 2076 abraçando um bisneto que engatinha pelado e toda essa baboseira romântica, mas tenho aprendido a celebrar o que tenho e o que tive, já que não sei o que um dia vou ter.
Tive a sorte de viver relações que, agora (quando tento ser menos exigente comigo), me fazem concluir que a duração não é a primeira coisa que devo almejar. A primeira coisa é que valha a pena. Que me transforme, me toque e me enriqueça. Se o propósito maior for fazer durar, então o amor será um repositório de concessões para que aquilo dure. Concessões são importantes, fundamentais eu diria, mas Contardo Calligaris certa vez escreveu o seguinte: "Amar não significa fechar os olhos para os defeitos do outro, mas achar graça neles."
Quer dizer: eu aqui, por exemplo, sou um amarrado - demoro muito para tomar banho, para me arrumar, para sair do trabalho, para escrever esta crônica. Sei que conviver comigo tem seus dissabores, mas também sei que um relacionamento deixou de valer a pena no momento em que a mulher, em vez de achar graça na minha atrapalhação, irrita-se com minha lerdeza. Se neste caso priorizamos a duração, talvez estejamos trocando uma separação oportuna por concessões que mais nos oprimem do que enobrecem.
Com frequência , a dor maior, quando uma relação termina, não é ver a pessoa indo embora - é ver o projeto se esfarelando. O projeto de ter alguém por perto em 2076, oferecendo sopa na boca depois que os filhos cresceram, depois que a casa da praia virou uma opção para morar. Mas colocar o projeto na frente da pessoa é valorizar a duração antes da própria pessoa. Já fiz isso e ainda faço.
Só não quero mais chamar de fracasso um amor que acaba.
Porque aquele amor que nos fez crescer, que abriu horizontes, que ajudou a entender o que queremos  - e o que nunca mais vamos querer -, este é o amor que fica, ainda que termine.  É um amor que nos fará viver melhor o amor seguinte. Dizem que os casamentos hoje duram menos porque ninguém suporta a primeira divergência. Tenho minhas dúvidas. Quero um amor para sempre, mas é ótimo que eu possa interrompê-lo sempre. É ótimo que eu possa agora olhar para trás e, com a ajuda do passado, entender o que espero do amor que virá ali adiante.



Agora a minha opinião:

Concordo plenamente com o texto do Paulo. As pessoas, pelo menos a maioria delas, se baseiam no tempo para tomar alguma decisão.
Quando uma pessoa é casada por 12 anos, por exemplo, e comunica aos conhecidos que se separou a primeira reação dos outros é: "Se separar? Mas vocês estão juntos há 12 anos!"
E o que a porcaria dos 12 anos te a ver com isso?
As pessoas se separam porque chega algum momento em que o relacionamento não dá mais para levar adiante. Um casal pode se separar depois de um ano de convivência.
Vocês já notaram como o ser humano é engraçado?
Se um casal se separa depois de 12 anos é um absurdo porque são 12 ANOS! Então é mais lógico que o casal continue por mais 12, 24 anos e assim vai.
Se um casal se separa depois de 1 ano também há comentários sobre a duração curta do relacionamento, como se as criaturas tivessem a obrigação de permanecer juntos até que a morte os separe.
Há o exemplo da separação da Fátima Bernardes e William Bonner depois de 26 anos. Os fãs do casal ficaram arrasados e chocados. Mas por quê? Os dois foram convivendo e com o tempo acabaram decidindo ir cada um para o seu lado. Eles se separaram porque a vida do casal, por alguma razão, começou a ficar desgastante. De repente um deles se cansou de uma mania do outro, ou um deles pensava só em si e queria mudar o outro, ou houve alguma traição e não houve mais jeito de ficar junto.
Ah, mas são 26 anos! Alguém pode dizer. Então as criaturas têm que permanecer juntas por mais 26 anos?
E se eles se separassem depois de 2 anos? Aí teria um mala sem alça para criticar que o tempo foi muito curto para que eles se conhecessem melhor antes de se separar.

Resumindo: o ser humano nunca está satisfeito com nada e adora dar opinião na vida dos outros.

Eu concordo com o Paulo quando ele diz que o que importa é a qualidade. 
Mas é óbvio que a qualidade deveria ser priorizada sempre!
Como é que a criatura escolhe viver com o outro sem se preocupar com isso? Acredito eu que as pessoas quando decidem casar é porque querem partilhar uma vida juntos, ter um amigo, um companheiro, ser feliz. Mas, se com o tempo isso não acontece, melhor cada um seguir seu rumo.
Tem gente que aguenta décadas ao lado do outro que nem ama mais porque é conveniente, cômodo ou porque tem medo da solidão. Mas vale a pena desperdiçar anos de vida levando uma situação que já não tem volta? Vale a pena permitir que o outro te faça infeliz, tente te mudar e não te respeite só porque vocês estão há 12, 26 ou 40 anos juntos?
O objetivo das pessoas casarem (exceto os casamentos por interesse) é, no mínimo, ser feliz. Agora quando um resolve querer mandar, obrigar o outro a fazer o que não quer e o mais absurdo de todos, não respeitar o outro, não haverá tempo do mundo que concerte isso. Na minha humilde opinião, um casamento só da certo quando, antes de tudo, há respeito. Primeiro as pessoas devem se respeitar antes de qualquer coisa. Como tu vais amar alguém que não te respeita? E como tu podes amar alguém se tu não a respeita?
Não adianta jurar amor eterno se ao longo do tempo o casal perder o respeito um pelo outro.
Simples assim.
Dizem que estamos aqui para evoluir e aprender, então quando a pessoa percebe que não está mais sendo feliz e que o respeito há muito se foi, mesmo que seja dolorido e complicado, o mais sensato a fazer é encerrar o capítulo e seguir em frente.
Mesmo que seja provada a vida após a morte, nosso tempo aqui é finito e não há lógica em desperdiçá-lo com pessoas que não te respeitam. Antes de tudo deve haver o respeito por si mesmo. Se tu não te respeitares e te anulares em prol do outro não terás argumento algum para exigir o respeito do outro e ainda estará jogando anos preciosos da tua vida fora. E o que foi não volta mais.
Então enquanto não criam uma máquina do tempo para arrumar as cacas que fizemos ao longo de nossas vidas, o melhor ainda continua sendo o respeito. 
Quando não fazemos ao outro o que não queremos receber é possível sim manter um casamento feliz, saudável e duradouro até que a morte os separe. Amém.

Bem Pessoas, por hora era isso. Fico por aqui já pensando no assunto da próxima postagem.
Pretendo fazer um vídeo lá no meu canal no Youtube Verdade mentirosa, mentira verdadeira, sobre esse mesmo assunto. Logo que o vídeo estiver pronto, avisarei a vocês.
Até a próxima e...
Respeito acima de tudo.