"As pessoas são hipócritas, dizem que querem a verdade, mas vivem constantemente na mentira por terem medo de mostrar as suas reais vontades." Dr. House


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mais sem noção, impossível...





Olhem só o absurdo da coisa... chega até a ser piada.




https://br.noticias.yahoo.com/dilma-a%C3%A9cio-fazem-carreata-dia-mundial-carro-230800902.html




Dilma e Aécio fazem carreata no Dia Mundial sem carro




(Foto: Ichiro Guerra/Flickr)(Foto: Ichiro Guerra/Flickr)


O Dia Mundial Sem Carros foi "homenageado" nesta segunda-feira, 22, pelo presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e pela presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição, com carreatas em municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. A petista ainda lembrou a data pouco antes de subir num carro de som com aliados para percorrer alguns quarteirões de Ribeirão das Neves. Como é que a criatura lembra da data montada num carro? Onde está a dificuldade de entender que o Dia Mundial Sem Carros É PARA SER SEM CARRO!!! Ou estou enganada? O tucano não fez nenhuma referência ao dia e participou de uma carreata em Betim. Outra estava prevista para ocorrem em Contagem, mas um atropelamento em uma das vias do percurso levou à mudança dos planos.
A carreata mais pomposa foi em Betim. Após desembarcar de um helicóptero em um campo de futebol na periferia do município, Aécio seguiu para a região da central da cidade em uma van seguida por dezenas de veículos com adesivos de candidatos da coligação que apoia o candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga. Até mesmo um trio elétrico foi usado no ato. O senador seguiu novamente de helicóptero para Contagem, onde estava prevista nova carreata pela avenida João César de Oliveira, a mais movimentada da cidade. Porém, um homem foi atropelado por um motorista não identificado e morreu na via. O trabalho de perícia se estendeu até o início da tarde, obrigando a comitiva tucana a alterar o programa, que se resumiu a um ato com militantes em uma praça na qual os candidatos chegaram de van.

Bicicletas
Já no fim da tarde, foi a vez de Dilma participar de ato em cima de um carro de som em Ribeirão das Neves. Ao chegar ao município, a presidente ainda lembrou do Dia Mundial Sem Carro e aproveitou o evento para enumerar investimentos da União em diversas modalidades de transporte coletivo. Em entrevista, ela defendeu o uso de bicicletas "para um transporte mais curto entre trabalho e casa". Se a pessoa lembrou do Dia Mundial, se falou da importância de usar bicicletas, então por quê diabos ela não fez seu "ato político" andando em uma bicicleta? Se não sabe andar, então que vá a pé. Coisa mais incoerente. É a mesma coisa que eu defender a não violência à criança, mas eu continuo batendo. Que sem noção. Espero que as pessoas tenham o mínimo de inteligência para não votar em alguém tão "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço." 


A presidente - que também chegou de helicóptero na cidade - observou que as principais linhas de produção de bicicletas no País ficam na Zona Franca de Manaus, onde há isenções de impostos, e informou que o governo "já estudou uma linha de financiamento" para a compra deste tipo de equipamento principalmente em regiões "que possuam a estrutura para usá-las", como as ciclovias.
Logo depois, porém, subiu no carro de som ao lado do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, e de outros aliados. À frente do veículo, outras duas caminhonetes transportavam fotógrafos e cinegrafistas. Logo no início do trajeto de alguns quarteirões, uma vaia explodiu na multidão para a prefeita da cidade, Daniela Correa (PT), abafada na sequência por uma salva de palmas.
A reportagem procurou a coordenação da campanha de Aécio para falar sobre a questão, mas, até a noite desta segunda, não houve retorno. Já a coordenação da campanha de Dilma afirmou que não se pronunciaria oficialmente sobre o caso. Extraoficialmente, uma assessora declarou apenas que "não houve" carreata e que a presidente teve que participar do ato em cima de um carro porque, caso contrário, ela "não conseguiria andar" devido ao assédio das pessoas.   Por quê não se pronunciar oficialmente? Porque não querem assumir a discrepância da coisa? Realmente, pobre presidenta. Mas, se o dia é SEM CARRO e a pessoa não "consegue andar por causa dos fãs enlouquecidos" então que não faça carreata no dia sem carro! E não vem a assessora dizer que não houve carreata, ou o monte de veículos circulando pela cidade eram elefantes?
Faça-me o favor. Depois eu é que sou chata, mas esse tipo de atitude sem noção é a mesma coisa que eu sair na calçada defendendo o não desperdício de água enquanto eu limpo a calçada com uma mangueira ao invés de varrer.

A gente vê cada uma...

sábado, 20 de setembro de 2014

"Política"

   Isso não é atual, mas a besteira continua a mesma coisa.


Não tem mais nada útil para fazer?
Como baixar os preços dos itens do supermercado, que aumentam cada vez mais?
Acho que foi dito que o preço da cesta básica ia baixar, mas não é isso que eu estou vendo.
Quem sabe ao invés de brincar de violonista, não assumes o cargo de Presidenta que o povo "inteligentemente" te deu?



Bem, do jeito que o governo, a economia, a saúde, a educação e todo o resto aqui no Brasil está, só fazendo mesmo essa cara de "ai ai, e eu tenho que aguentar tudo isso... Só sei que nada sei".


Essa é para fechar com chave de ouro.
Como é que vai alcançar as notas com menos um dedo? Acho que vai ficar complicado de tentar tocar qualquer coisa que seja...

Fico por aqui,
Até a próxima.




sábado, 13 de setembro de 2014

Racismo absurdo

Não concordo em nada com o que o ser que escreveu o texto.
Por que deve ser o Grêmio o bode expiatório para os outros?
Que eu saiba outros clubes também tiveram atos absurdos e ninguém nem esportivamente, nem juridicamente tirou o clube dos campeonatos. Lembro do caso dos torcedores que jogaram dois vasos sanitários e mataram um rapaz. Também tem aquele time que matou uma criança com fogo de artifício e ninguém saiu de campeonato nenhum.
O que isso quer dizer? Que a morte vale menos do que o racismo? Os dois são tão péssimos quanto e isso não pode acontecer, mas punir os times de forma diferente diante de atos absurdos de seus torcedores é, no mínimo, beócio.
Entendo que o ocorrido partiu de torcedores gremistas, mas francamente, por mais que queira o Grêmio não pode ter controle absoluto sobre os milhares de torcedores que tem. Quer dizer, um torcedor coloca a camisa do Grêmio e sai por aí matando pessoas ou sendo racista e o Grêmio vai ser culpado e excluído de um campeonato por causa de um louco? E não me refiro só ao Grêmio, falo de todos os times.
Acredito que toda e qualquer pessoa que tiver uma atitude absurda como as que presenciamos, que seja punida severamente, mas que não generalizem. Fiquei sabendo que um cara que estava com a camiseta do Grêmio em determinado estado e de repente um monte de gente surgiu para bater no cara que não tinha nada a ver com a atitude estúpida da guria. Será que alguém aqui consegue entender o que estou dizendo?
Por que generalizar as punições se as atitudes foram feitas por pessoas e não pela entidade Grêmio? Quem faz o crime deve pagar.
Mania desgraçada que as pessoas tem em colocar tudo em um mesmo saco e dizer que é tudo igual. Nem gêmeos são iguais. Isso, pela lógica ilógica das pessoas, quer dizer que se meia dúzia de pessoas teve atitude racista quer dizer então que todos os torcedores gremistas são racistas e o que time prega o racismo? É isso? Porque é isso que eu entendo ao observar os acontecimentos.
Só que tudo isso é engraçado. Quando inventaram as cotas nas universidades, as cotas nos concursos ou em que inferno seja, ninguém parou para pensar que os negro, índios e sei mais que raça são inteligentes. Por que deixar um número x de vagas reservadas a eles. Isso não seria uma forma de dizer que eles são inferiores aos outros.
Minha chefe comentou certa vez que ao levar o filho para as provas do vestibular, ouviu um negro dizendo que não ia se preocupar-se em estudar, pois a vaga dele estava garantida. Isso é certo? As pessoas vão acabar se baseando: "ô pra quê estudar? Sou de escola pública." "ô pra que estudar se só a cor da minha pele já me garante a vaga?" "Por que vou estudar se sou indígena?" E por aí vai. Sei que existem os que estudam mesmo, mas as benditas cotas serviram mais para deixar o "pessoal diferente" se achando porque tem lugar garantido na universidade.
Nota: Estudei minha vida toda em escola pública e nem por isso sou mais inteligente que ninguém.
Posso estar redondamente enganada, mas no momento em que a sociedade inventa de dividir a sociedade em a, b ou c, dá problema. Se as criaturas querem tanta igualdade então que façam uma prova justa e igual para todos. Entra quem tem nota mais alta e não quem é isso ou aquilo.
Mas... isso é só minha humilde opinião.
"Só sei que nada sei."


Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como inerentemente superiores ou inferiores com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também pode afirmar que os membros de diferentes raças devem ser tratados de forma distinta.[1
Alguns consideram que qualquer suposição de que o comportamento de uma pessoa está ligado à sua categorização racial é inerentemente racista, não importando se a ação é intencionalmente prejudicial ou pejorativa, porque estereótipos necessariamente subordinam a identidade individual a identidade de grupo. Na sociologia e psicologia, algumas definições incluem apenas as formas conscientemente malignas de discriminação.[4] [5]
Entre as formas sobre como definir o racismo está a questão de se incluir formas de discriminação que não são intencionais, como as que fazem suposições sobre preferências ou habilidades dos outros com base em estereótipos raciais, ou formas simbólicas e/ou institucionalizadas de discriminação, como a circulação de estereótipos étnicos pela mídia. Também pode haver a inclusãom de dinâmicas sócio-políticas de estratificação social que, por vezes, têm um componente racial. Algumas definições de racismo também incluem comportamentos e crenças discriminatórias baseadas em estereótipos culturais, nacionais, étnicos ou religiosos.[2] Uma interpretação do termo sustenta que o racismo é melhor entendido como "preconceito aliado ao poder", visto que sem o apoio de poderes políticos ou econômicos, o preconceito não seria capaz de manifestar-se como um fenômeno cultural, institucional ou social generalizado.[6] [7] Alguns críticos do termo afirmam que ele é aplicado diferencialmente, com foco em preconceitos que partem de brancos e de formas que definem meras observações de eventuais diferenças entre as raças como racismo.[8]
Enquanto raça e etnia são considerados fenômenos distintos na ciência social contemporânea, os dois termos têm uma longa história de equivalência no uso popular e na literatura mas antiga das ciências sociais. O racismo e a discriminação racial são muitas vezes usados para descrever a discriminação com base étnica ou cultural, independente se essas diferenças são descritas como raciais. De acordo com a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial das Organização das Nações Unidas (ONU), não há distinção entre os termos "discriminação racial" e "discriminação étnica", sendo que a superioridade baseada em diferenças raciais é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa, além de não haver justificação para a discriminação racial, em teoria ou na prática, em qualquer lugar do mundo.




No país da impunidade e do jeitinho, o rigor da lei parece exagerado. Mas não é. A exclusão do Grêmio da Copa do Brasil é um exemplo que deve servir daqui para frente de jurisprudência, não como oba-oba.
A decisão do STJD pode parecer dura demais. Porém, duro mesmo é gritar em coro que um negro é macaco. Ou tentar dimimuir um jogador por causa da cor da pele. O Grêmio paga o pato pelos seus torcedores. Da mesma forma que cansou de lucrar com eles. As entidades se fundem.
O clube está sendo punido na esfera desportiva. Na criminal, os torcedores identificados ainda responderão pelos insultos e xingamentos. Uma coisa não exclui a outra. E nem anula.
Fosse a UEFA que tivesse sido dura com um clube europeu, como bem lembrou o repórter Fred Caldeira, todos estariam aplaudindo o ‘radicalismo do bem’. A entidade, inclusive, já cansou de aplicar duras penas a times que tiveram seus torcedores envolvidos em atos racistas, nazistas e mais recentemente homofóbicos.
O futebol não tem a missão de acabar com o racismo. Mas tem, pelo tamanho da sua importância, a obrigação de inibi-lo.
Que o STJD tenha aberto uma ferida. E um debate.


Torcedor gremista é agredido no Beira-Rio

Um adolescente ainda não identificado que vestia a camisa do Grêmio foi agredido na tarde deste sábado no pátio do Estádio Beira-Rio. Ele foi espancado por um torcedor colorado e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro.

Segundo a Brigada Militar, o adolescente pretendia participar de uma festa religiosa que ocorreu no Gigantinho. Ele teria ingressado no Beira-Rio pelo portão que dá acesso ao campo de treinamento suplementar, localizado no lado oposto à entrada do ginásio.




domingo, 20 de abril de 2014

A Justiça é cega

Tenho problemas com assuntos que envolvam a Morte e, quando soube do caso do menino Bernardo, 11anos, que foi encontrado enterrado em um matagal, entrei em desespero.
Primeiro porque meu maior medo é ficar sem as pessoas que eu amo, mas que sei que inevitavelmente, em algum momento, vai acontecer e em segundo porque me recuso a aceitar que o menino teve de passar por isso e terminar com um fim trágico.
Para mim, o maior culpado pelo acontecimento foi o Centro de defesa da criança e do adolescente e do MP, quando o menino (olhem só, um menino de 11 anos) foi buscar ajuda porque não tinha afeto e era abandonado pelo pai e maltratado pela madrasta. Pelas informações que li, Bernardo chegou a pedir para morar com outras famílias, que negaram o pedido.
Sei que existem inúmeros trâmites na Justiça para resolver um caso e que não é só pedir e sair morando com outras pessoas. Mas por que eles não deram mais atenção ao menino? Até a avó se dispôs a ter a guarda do menino, mas de nada adiantou o pedido dele e a boa vontade dela, se a prioridade era o pai. Prioridade de um pai que não cuidava do filho há quatro anos, desde a data em que a esposa "se suicidou"?
Seguem mais informações que eu peguei do site:




Bernardo Uglinone Boldrini, de 11 anos, já era conhecido da promotora de Justiça Dinamárcia Maciel de Oliveira desde o fim do ano passado. O menino, que ela descreve como sendo amoroso e afetivo, procurou o Ministério Público para se queixar da ausência do pai, o médico Leandro Boldrini, e das ofensas da madrasta, com quem morava desde a morte da mãe, em 2010.
Antes de receber a visita de Bernardo, a promotora havia tomado conhecimento de que o menino passava por dificuldades em casa por meio de uma assistente social. Após as discussões com a madrasta, Graciele Boldrini, o rapaz ia para casa de amigos, segundo Dinamárcia.
— A situação era que o pai não sabia onde o Bernardo estava. Ele ficava na casa dos amigos da família, dos pais dos colegas da escola. O pai nunca sabia onde ele estava. Ele discutia com a madrasta, abria a porta, saía para a rua e pensava: “vou jantar na casa do fulano”. Ia lá, dormia e no outro dia de manhã passava em casa para pegar o material de escola e ir para o colégio.
Cansado do abandono, o menino resolveu procurar ajuda. Sem saber por quem ele foi orientado, a promotora conta que quando já tinha conhecimento do caso, foi surpreendida pela visita do menino.
— Eu perguntei a ele, “mas o que tu vieste fazer aqui?”. Ele me disse: “eu vim te pedir uma nova família”. Depois de cinco minutos de conversa ele estava sentado no meu colo agarrado no meu pescoço, dizendo para mim que ele queria uma nova família, porque ele queria um lar com amor.
A promotora consultou a avó materna do garoto, com quem ele não tinha contato há alguns anos, já que o pai não se dava com a ex-sogra. Jussara Uglione disse que poderia assumir a guarda do neto. Bernardo sugeriu ir para a casa de outra família, amigos dos pais. Mas eles preferiram não se envolver.


Diante da situação, a promotora comunicou o juiz Fernando Vieira dos Santos e uma audiência foi marcada para 11 de fevereiro, com Bernardo e o pai. O médico ficou “estarrecido” , segundo a promotora, porque não sabia de tal situação. (Como um pai, por mais tempo que passe do filho, não sabe o que está se passando com o próprio filho?) Ele admitiu que se dedicava mais ao trabalho, mas disse que poderia provar que era um bom pai.
— Ele queria que a Justiça desse uma oportunidade a ele, como médico, sem antecedentes criminais, com respeito na comunidade. (Grande coisa ter respeito na comunidade, não ter antecedentes criminais se o maior crime que ele cometia todos os dias era abandonar o próprio filho. Que oportunidade o cara queria se ele teve 4 anos para ter a oportunidade?) Conversamos com o menino e o próprio Bernardo deu uma chance ao pai.  Ele disse, “mas eu quero um bichinho de estimação, eu quero que a madrasta não me xingue mais”. Condições bem próprias para a idade dele. E o juiz disse para o pai conversar com a companheira e pedir que ela se comportasse como uma adulta. (o juiz deveria ter dito o mesmo para o pai de Bernardo).
Uma nova audiência estava marcada para o próximo mês. Até saber do desaparecimento e da morte, a promotora disse que acreditava que tudo estava melhorando, porque as pessoas comentavam que quase não viam Bernardo na rua.



Olhem a situação da coisa, o menino morava com a madrasta desde 2010, ano em que a mãe morreu? Não é cedo demais para um pai viúvo com um filho de 7 anos já estar morando com outra mulher, que também trabalhava na mesma área em que a esposa falecida? Não acredito que seja suicídio. Para mim isto está parecendo com um triângulo amoroso que, ao ser descoberto pela mãe de Bernardo, deu problema e a solução foi “calar” a mãe do menino. Observem que o pai já era dono da clínica e a madrasta ficou como sócia, assim como a mãe de Bernardo, mas isso foi antes ou depois da mãe se “suicidar”? E por que a madrasta implicava tanto com a criança e o pai não dizia nada? Temos de levar em consideração a situação que havia uma herança da mãe que passaria para o filho.
 Mas o que mais me chocou nesse texto foi ler o depoimento da promotora:
Eu perguntei a ele, “mas o que tu vieste fazer aqui?”. Ele me disse: “eu vim te pedir uma nova família”. Depois de cinco minutos de conversa ele estava sentado no meu colo agarrado no meu pescoço, dizendo para mim que ele queria uma nova família, porque ele queria um lar com amor.”
Só de ler isso já sinto vontade de chorar. Por que a promotora não deu mais ouvidos ao menino? Por que não investigou mais a família? Puxa, havia alguém para ficar com Bernardo, mas eles resolveram entregar o menino aos lobos... Mesmo que me digam que o pai se mostrou receptível, não acredito. Um pai ou uma mãe de verdade não deixa que uma situação dessas ocorra, pois é um absurdo que alguém não sinta vergonha de si mesmo ao saber que o próprio filho PROCUROU A JUSTIÇA ALEGANDO ABANDONO E FALTA DE AMOR, QUERENDO MORAR COM OUTRA FAMÍLIA!!!
Após o teatro do pai, o pobre Bernardo decidiu tentar mais uma vez. Afinal, que criança não quer estar perto dos pais, ainda mais se a mãe já morreu e só resta o pai? Oras, ele só tinha 11 anos!
Mas o que me surpreende mais é o fato de uma criança de 11 anos ir à Justiça procurar ajuda. Puxa, se o Bernardo já morava há 4 anos com o pai e a madrasta e não estava feliz a ponto de procurar um promotor (que criança faz isso?), por que eles mandaram o menino de volta? Deveriam ter investigado mais, pois não era uma situação corriqueira. Assim, entregaram o menino de bandeja para a Morte...
Não sei, perdoem minha ignorância, mas se uma criança de 11 anos chega ao ponto de buscar a Justiça como o Bernardo procurou é porque alguma coisa não vai bem. Não vai nada bem. Não foi uma situação em que o pai bateu no filho e o filho correu para os braços da mãe em busca de consolo. Será que ninguém viu isso?!
Bem, agora não há mais o que fazer, pois o Bernardo foi embora e não vai voltar mais... Agora só resta ver o que é que a Justiça vai fazer com o “trio da saúde” e se não vai continuar "cega"...


Só digo uma coisa:
Pessoas...