Não concordo em nada com o que o ser que
escreveu o texto.
Por que deve ser o Grêmio o bode expiatório para
os outros?
Que eu saiba outros clubes também tiveram atos
absurdos e ninguém nem esportivamente, nem juridicamente tirou o clube dos
campeonatos. Lembro do caso dos torcedores que jogaram dois vasos sanitários e
mataram um rapaz. Também tem aquele time que matou uma criança com fogo de
artifício e ninguém saiu de campeonato nenhum.
O que isso quer dizer? Que a morte vale menos do
que o racismo? Os dois são tão péssimos quanto e isso não pode acontecer, mas
punir os times de forma diferente diante de atos absurdos de seus torcedores é,
no mínimo, beócio.
Entendo que o ocorrido partiu de torcedores
gremistas, mas francamente, por mais que queira o Grêmio não pode ter
controle absoluto sobre os milhares de torcedores que tem. Quer dizer, um
torcedor coloca a camisa do Grêmio e sai por aí matando pessoas ou sendo
racista e o Grêmio vai ser culpado e excluído de um campeonato por causa de um
louco? E não me refiro só ao Grêmio, falo de todos os times.
Acredito que toda e qualquer pessoa que tiver
uma atitude absurda como as que presenciamos, que seja punida severamente, mas
que não generalizem. Fiquei sabendo que um cara que estava com a camiseta do
Grêmio em determinado estado e de repente um monte de gente surgiu para bater
no cara que não tinha nada a ver com a atitude estúpida da guria. Será que
alguém aqui consegue entender o que estou dizendo?
Por que generalizar as punições se as
atitudes foram feitas por pessoas e não pela entidade Grêmio? Quem faz o crime
deve pagar.
Mania desgraçada que as pessoas tem em colocar
tudo em um mesmo saco e dizer que é tudo igual. Nem gêmeos são iguais.
Isso, pela lógica ilógica das pessoas, quer dizer que se meia dúzia de pessoas
teve atitude racista quer dizer então que todos os torcedores gremistas são
racistas e o que time prega o racismo? É isso? Porque é isso que eu entendo ao
observar os acontecimentos.
Só que tudo isso é engraçado. Quando inventaram
as cotas nas universidades, as cotas nos concursos ou em que inferno seja,
ninguém parou para pensar que os negro, índios e sei mais que raça são
inteligentes. Por que deixar um número x de vagas reservadas a eles. Isso não
seria uma forma de dizer que eles são inferiores aos outros.
Minha chefe comentou certa vez que ao levar
o filho para as provas do vestibular, ouviu um negro dizendo que não ia se
preocupar-se em estudar, pois a vaga dele estava garantida. Isso é certo? As
pessoas vão acabar se baseando: "ô pra quê estudar? Sou de escola
pública." "ô pra que estudar se só a cor da minha pele já me garante
a vaga?" "Por que vou estudar se sou indígena?" E por aí
vai. Sei que existem os que estudam mesmo, mas as benditas cotas serviram mais
para deixar o "pessoal diferente" se achando porque tem lugar
garantido na universidade.
Nota: Estudei minha vida toda em escola pública
e nem por isso sou mais inteligente que ninguém.
Posso estar redondamente enganada, mas no
momento em que a sociedade inventa de dividir a sociedade em a, b ou
c, dá problema. Se as criaturas querem tanta igualdade então que façam uma
prova justa e igual para todos. Entra quem tem nota mais alta e não quem é
isso ou aquilo.
Mas... isso é só minha humilde opinião.
"Só sei que nada sei."
Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais
baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de
ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como
inerentemente superiores ou inferiores com base em
características, habilidades ou qualidades comuns herdadas. Também pode afirmar
que os membros de diferentes raças devem ser tratados de forma distinta.[1
Alguns consideram que qualquer suposição de que
o comportamento de uma pessoa está ligado à sua categorização racial é
inerentemente racista, não importando se a ação é intencionalmente prejudicial
ou pejorativa, porque estereótipos necessariamente subordinam a
identidade individual a identidade de grupo. Na sociologia e psicologia, algumas
definições incluem apenas as formas conscientemente malignas de discriminação.[4] [5]
Entre as formas sobre como definir o racismo
está a questão de se incluir formas de discriminação que não são intencionais,
como as que fazem suposições sobre preferências ou habilidades dos outros com
base em estereótipos raciais,
ou formas simbólicas e/ou institucionalizadas de discriminação, como a
circulação de estereótipos étnicos pela mídia. Também pode haver a inclusãom de
dinâmicas sócio-políticas de estratificação
social que, por vezes,
têm um componente racial. Algumas definições de racismo também incluem comportamentos
e crenças discriminatórias baseadas em estereótipos culturais, nacionais, étnicos ou
religiosos.[2] Uma interpretação do termo sustenta
que o racismo é melhor entendido como "preconceito aliado ao poder",
visto que sem o apoio de poderes políticos ou econômicos, o preconceito não
seria capaz de manifestar-se como um fenômeno cultural, institucional ou social
generalizado.[6] [7] Alguns críticos do termo afirmam que
ele é aplicado diferencialmente, com foco em preconceitos que partem de brancos e
de formas que definem meras observações de eventuais diferenças entre as raças
como racismo.[8]
Enquanto raça e etnia são considerados fenômenos
distintos na ciência social contemporânea, os dois termos têm uma
longa história de equivalência no uso popular e na literatura mas antiga das
ciências sociais. O racismo e a discriminação racial são muitas vezes usados
para descrever a discriminação com base étnica ou cultural, independente se
essas diferenças são descritas como raciais. De acordo com a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as
Formas de Discriminação Racial das Organização
das Nações Unidas (ONU),
não há distinção entre os termos "discriminação racial" e
"discriminação étnica", sendo que a superioridade baseada em
diferenças raciais é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente
injusta e perigosa, além de não haver justificação para a discriminação racial,
em teoria ou na prática, em qualquer lugar do mundo.
No país da impunidade e do jeitinho, o rigor da
lei parece exagerado. Mas não é. A exclusão do Grêmio da Copa do Brasil é um
exemplo que deve servir daqui para frente de jurisprudência, não como oba-oba.
A decisão do STJD pode parecer dura demais.
Porém, duro mesmo é gritar em coro que um negro é macaco. Ou tentar dimimuir um
jogador por causa da cor da pele. O Grêmio paga o pato pelos seus torcedores.
Da mesma forma que cansou de lucrar com eles. As entidades se fundem.
O clube está sendo punido na esfera desportiva.
Na criminal, os torcedores identificados ainda responderão pelos insultos e
xingamentos. Uma coisa não exclui a outra. E nem anula.
Fosse a UEFA que tivesse sido dura com um clube
europeu, como bem lembrou o repórter Fred Caldeira, todos estariam aplaudindo o
‘radicalismo do bem’. A entidade, inclusive, já cansou de aplicar duras penas a
times que tiveram seus torcedores envolvidos em atos racistas, nazistas e mais
recentemente homofóbicos.
O futebol não tem a missão de acabar com o
racismo. Mas tem, pelo tamanho da sua importância, a obrigação de inibi-lo.
Que o STJD tenha aberto uma ferida. E um debate.
Torcedor gremista é agredido no Beira-Rio
Um adolescente ainda não identificado que vestia a camisa do
Grêmio foi agredido na tarde deste sábado no pátio do Estádio Beira-Rio. Ele
foi espancado por um torcedor colorado e foi encaminhado ao Hospital de Pronto
Socorro.
Segundo a Brigada Militar, o adolescente pretendia participar de
uma festa religiosa que ocorreu no Gigantinho. Ele teria ingressado no
Beira-Rio pelo portão que dá acesso ao campo de treinamento suplementar,
localizado no lado oposto à entrada do ginásio.